sábado, 25 de outubro de 2008


Rosas cálidas

Entrego-te rosas cálidas,envoltas em espinhos, meus beijos entrego-te, entrego para não ter-te perto de mim, para que não reclames, você está gravida? seu filho se chamará meséria, aqueles que morreram não te viram, mas a esperança e grande, viver a pré ciência de um presságio é o que ela queria, ela não cresceu e foi despojada, ela acha e perde, tudo está em desordem, quando acha esta rica, quando perde esta pobre, o pão não mata sua fome, a chuva molha suas melenas, uma rato entrou em sua boca, ela comeu, o horror te espanta, para ela é normal esta idéia, meu nome é Mar-inho o dela é Maria, sofredora Maria, Maria que alegra-se e volta a sofrer, ela não nasceu bicho, não é uma mulher, não é uma pessoa, não tem corpo só espírito, é o povo e não tem tamanho, as estrelas estão surdas diantes dos meus gritos, as crucis se curvam, a rosa sufoca-se não tem força e morrer, mas com a esperança de renascer.

Londom Carter
Ela

Ela, não quer me escutar,
não é culpa dela, eu fui embora,
não voltei, não olhei para traz,
ela não me escreve, porque?
Não sei dizer, sei que ela me faz ser mortal,
fatal, ressuscitar, acorda...
... é um sonho,
ela é presságio, somente um presságio .

Londom Carter


Tudo, nada

Tudo, nada:
Tudo é tudo,
isso me deixar triste,
porque tudo o que eu quero não posso ter,
agora se tudo fosse nada e nada, tudo, eu seria mais feliz,
porque tudo que eu quero seria nada e nada seria tudo e isso é bom,
mas como tudo é tudo e nada é nada eu contínuo sendo a mesma pessoa,
vivendo de uma presságio.

Londom Carter
Larissa



Ela é morena, tem os olhos negros, pela branca como à alva, melenas lindas como as ondas assimétricas, irreverente, no seu braço encontramos uma gaivota para fazer com que ela voe pelo firmamento, no seu corpo via-se flores cálidas lindas na qual só ela podia trazer à Hermenêutica.

Londom Carter


A Arvore de Jabuticaba

De repente paro não porque quero mais porque fui forçado pelo destino, parar as vezes é importante, você medita, uma vez estava andando pela rua da minha casa, parei, olhei para meu vizinho era um senhor, ele era um senhor de pelo menos setenta e cinco anos, ele tinha uma árvore de jabuticaba, você deve esta pensando "porque isso é importante", para mim é, ele estava sentado em um sofá já quebrado envelhecido pelo tempo olhando para seu quintal, olhava para mim e também para árvore, eu queria comer aquela fruta que parecia bastante bom ao olhar, mas ele não deixaria, sabia disto, uma voz gritava no coração era a vontade de viver, de não ser sepultado um dia, vi tudo aquilo e disse: quero viver seu tempo, queria viver o tempo que ele viveu, mas não queria ter o monopólio das coisas que tenho, isso seria uma grande presunção porque das coisas que tenho não são minhas e às minhas não são dele, ele tinha e não valorizava aquilo que tinha.

Londom Carter

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Escrevo

Escrevo sobre aquilo que não sei, talvez para que seja revelado o conhecimento da alma, de como surgi, tenho dúvidas, meu espírito me incomoda, grito para tentar ser escutado, eles estam dormindo,adormecidos para mim e acordados para eles, sei que se juntam em grupos e dizem coisas que não me agradam, escrever não é uma maldição é uma limitação da criatividade, da minha mente sai um mundo tão pequeno, mas eterno, eterno, eterno o eco procura um alvo o meu ainda não achou, sei que meus pensamentos se tornarão débeis e no escuro da alma busco um caminho, uma luz que me guie um presságio que me de esperança, escrevo para acalmar a volúpia dos meus pensamentos tenho inveja por não dizer as frases dos meus "heróis", escrevo coisas tristes porque não tenho contato com as alegres, não consigo subir as escadas elas são impossiveis, não gosto de escrever faço isso para esvaziar minha mente, não esquecer minhas memórias, um galho no meio de uma onda não sai do lugar sou assim, teria mais sentido se estivesse solto, meu pai não escrevia não quero ser espelho, senti é a emoção do olhar, vejo na hora mesmo em que sou visto, ando quilômetros e não saiu do mesmo lugar, de uma janela vejo várias cenas, elas se repetem.


Londom Carter
















Quero expelir um mostro que me traz medo, por isso escrevo.


Londom Carter