sábado, 25 de outubro de 2008


Rosas cálidas

Entrego-te rosas cálidas,envoltas em espinhos, meus beijos entrego-te, entrego para não ter-te perto de mim, para que não reclames, você está gravida? seu filho se chamará meséria, aqueles que morreram não te viram, mas a esperança e grande, viver a pré ciência de um presságio é o que ela queria, ela não cresceu e foi despojada, ela acha e perde, tudo está em desordem, quando acha esta rica, quando perde esta pobre, o pão não mata sua fome, a chuva molha suas melenas, uma rato entrou em sua boca, ela comeu, o horror te espanta, para ela é normal esta idéia, meu nome é Mar-inho o dela é Maria, sofredora Maria, Maria que alegra-se e volta a sofrer, ela não nasceu bicho, não é uma mulher, não é uma pessoa, não tem corpo só espírito, é o povo e não tem tamanho, as estrelas estão surdas diantes dos meus gritos, as crucis se curvam, a rosa sufoca-se não tem força e morrer, mas com a esperança de renascer.

Londom Carter

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